terça-feira, 6 de março de 2018

Assédio tucano gera crise no PMDB gaúcho

As investidas do governo Nelson Marchezan Júnior (PSDB) para ter o reforço do PMDB em sua base aliada seguem tendo desdobramentos políticos e ampliando a crise entre lideranças e instâncias peemedebistas. Depois de uma reunião na última semana, que teria como pauta o debate sobre o ingresso do partido na base de Marchezan, o que gerou reação de lideranças que não sabiam do encontro nos bastidores e levou à divulgação de nota pelo comando em Porto Alegre, rechaçando a possibilidade, um novo episódio ocorreu no fim de semana.

Em grupo do PMDB no Whatsapp, que conta com a participação de dirigentes, lideranças e militantes de todo o Estado, circulou uma lista com 28 nomes de cargos de confiança que estão atuando na gestão Marchezan e que teriam sido indicados, majoritariamente, por três vereadores do partido. A integrante do grupo que publicou a lista fez ainda a cobrança: “Acabo de ler a nota lançada pelo PMDB de Porto Alegre. Porém, ela me causou uma dúvida: o PMDB de Porto Alegre já não está no governo Marchezan através desses nossos companheiros que estão lotados no governo municipal?”.

Os cargos têm lotação em diversas áreas das administrações direta e indireta. Entre elas, há três vagas no gabinete do prefeito, e também na Carris, Procempa, Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e na Procuradoria-Geral do Município. Segundo a lista, a maior remuneração é de R$ 14,4 mil, e a menor, de R$ 1,6 mil. Na tentativa de equalizar a crise, será realizada reunião da executiva municipal, com a presença dos vereadores, na próxima sexta-feira ou no sábado.
Fonte: Correio do Povo

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